Como ficará o mercado de trabalho após o pico da pandemia?

Como ficará o mercado de trabalho após o pico da pandemia?

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de milhares de pessoas. Muitos tiveram que repensar valores, estilo de vida, hábitos de relacionamentos e comportamentos. Milhões de pessoas já sentem os efeitos ocasionados pela Covid-19  na vida pessoal e profissional. Quando passar a fase mais grave da pandemia, a sociedade terá que reprogramar a mente e encarar a vida de forma diferente, adquirindo um novo modelo mental – ou, como dizem os especialista, um novo mindset. 

A pergunta feita neste momento histórico por muitos profissionais é: o que muda no mercado de trabalho após a pandemia? Ao que tudo indica, essas transformações permanecerão depois que o pico da pandemia passar. A professora Dayara Rodrigues, que também atua como coach de carreira, afirma que o mercado vai solicitar novas competências profissionais. 

De acordo com Dayara, o aperfeiçoamento da carreira profissional também deve ser contínuo, envolvendo planejamento estratégico pessoal e estudos sobre as novas tecnologias. As empresas vão focar em resultados, soluções, proatividade, comprometimento, responsabilidade. A tendência, apontada por futuristas, é que maioria dos trabalhadores continue fazendo home office. “Isso exige planejamento de rotina para dar resultados e proporcionar as melhores experiências ao seus clientes”, pontua a especialista em gestão. 

Todas as carreiras deverão ser inovadoras. As empresas já estão reestruturando setores, cargos e funções. “O importante é que os profissionais percebam o que a organização necessita hoje e reformule prioridades para sua carreira. Aproveitem a fase de isolamento como oportunidade para autoconhecimento e para buscar meios de fomentar a procura de empreendedores pelo seu perfil profissional. Se faça necessário. Não tenham medo, pois o mercado vai precisar de você”, sinaliza a especialista. 

Unidos venceremos

A crise vai obrigar a união dentro das organizações, registra Dayara Rodrigues. O trabalho em equipe e a inteligência emocional serão características que os empresários vão exigir cada vez mais em qualquer carreira. “Isso pode afetar os valores daqueles que só sabem trabalhar sozinhos. A empatia será muito importante. Saúde e bem-estar estão em alta. Então, é relevante aumentar seu engajamento e interação virtual. O futuro será o empreendedorismo, um olhar especial para aqueles que criam, têm ideias e exerçam o espírito de liderança que inspira, prever as mudanças e sabe preparar as equipes para enfrentá-las ”, concluiu.